10 de mai. de 2010

O materialismo sentimental de Marx e a dialética

Tese: Amor
Antítese: Ciúmes
Síntese: Sofrimento

A dialética por muitos anos foi a metodologia em que o materialismo histórico se baseava. Pura falsidade. Duvido que Marx tenha chegado as suas conclusões dialéticas analisando a sociedade capitalista em que se inseria e assim formulado o pensamento socialista. Sabemos todos que Marx era mais um bebum no meio de tantos outros rejeitados pelo seu objeto de desejo.
Marx gostava da sua coleguinha de filosofia. Formulava mil pensamentos vãos e tentava roubar seu coração citando Aristóteles, Platão e até Hegel - que era mais complicado de entender. Ela achava aquilo engraçado, mas morria de paixões pelo melhor amigo de Marx, Engels. Engels era destemido, radical e não era tão idealista. Dizia as coisas na lata, como deveriam ser ditas. Não era um sujeito de muita enrolação. Sabia o que queria.
Marx conheceu o amor. Soube das sensações de amar, das dores de amar, da leveza de amar. Marx conheceu o ciúmes. Sabia que sua colega se daria melhor com Engels, mas a queria para si. Não compreendia como, ao mesmo tempo que a amava, queria que ela fosse sua, mesmo sabendo não ser o melhor. Sua colega dizia que achava Marx engraçado, mas só poderia escolher um amante para si.
Revisitou a obra de Hegel e viu que este havia passado por frustrações semelhantes. Hegel havia se apaixonado por uma fulana de classe superior a sua. Esta era esnobe e não o quis, mas era encantadora. Hegel chamou de dialética seu amor e rejeição.
Por ter ciúmes, Marx acabou pensando em uma solução para o seu problema. Iria elaborar uma teoria em que sua coleguinha pudesse ter Engels e Marx ao mesmo tempo. Ele não a teria apenas para si, mas a teria. Seria uma relação dialética. Mas pensou mais e viu que não deveria ter posse, não precisava de propriedade. Todos deveriam ser amados por ela e amar ela. Esse processo se chamaria de "ditadura dos amados", no qual aqueles que compartilhavam a visão capitalista de querer somente para si o seu objeto de amor, entrariam em conflito com a maioria e seriam vistos como inimigos até chegarmos em uma relação que se chamaria de comunismo, no qual todos podem ter todas e vice-versa. Tentaram aplicar em um grande país frio localizado parte na Europa e parte na Ásia, onde todos precisavam de cobertores para suas orelhas, não funcionou. Numa ilha americana quente, localizada nas proximidades da linha do Equador também foi aplicada, mas a teoria não se cumpriu e apenas alguns tiveram posses de todas as mulheres por serem os barbudinhos de boina mais bonitos.
A aristocracia da época de Marx descontente com esse pensamento roubou seus manuscritos e alteraram todos os trechos que falavam sobre amor para capital. Inventaram uma nova classe para ocupar as teorias de Marx, o proletariado.
Assim surge a teoria de materialismo de Marx.
Entretanto o pensamento entra pra história na forma de dialética. O amor sempre acaba por se contradizer no ciúmes ou na rejeição. Dessa forma, acabamos por gostar de amar mesmo causando sofrimento, mas é um sofrimento que não queremos nos livrar e assim acabamos por cair numa relação dialética. Se o ciúmes entrar na história, fica ainda pior. Tendências psicopatas? Aí mesmo pode-se entender a tal da dialética.
Marx sofreu de amor e acabou por cair no alcoolismo e ter um caso com Engels que o sustentou e o convenceu a abandonar seu amor filosófico. Dá pra entender.

4 comentários:

  1. Excelente o texto, viajei contigo nesta. Mas não acho que o amor seja tão culpado nisto tudo, quem ama é que deve aprender a amar antes de tudo. Eu decidi por não amar, tem sido mais fácil, haha.

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  2. pra mim tem sido, talvez a decisão que tenha me escolhido, não sei bem como foi

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  3. ótimo! adorei... a culpa é sempre do amor

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