17 de nov. de 2009

Crise de atenção

Jocasta, a máquina, furtivamente demonstrou seu desgosto por ser comentada. Enquanto falava com a namorada bê, a qual ela morre de ciúmes, ela se debatia, queria atenção. Simplesmente ignorei-a. No exato momento que escrevia sobre Jocasta, ela começou a se debater mais forte, empurrava a geladeira, esta também a ignorava; seu amaciante tinha acabado e eu não iria dar mais. Depois de usar todas as artimanhas possíveis no seu espaço limitado pelo alcance do fio até a tomada, decidiu partir para o jogo sujo e apelar para táticas nada respeitáveis. Forçou tanto até que o cano que ligava ao tanque se soltou, inundando toda a casa. Ela nadava risonha. Um sorriso de uma calcinha amarela, um par de meias branca e uma meia preta.
Maldita máquina, duas semanas desligada, sem omo e nem amaciante. Não aprende por bem, vai na marra.

4 comentários:

  1. me inspirei nas tuas histórias (muito boas, meu lindinho) sobre a agência dos objetos e eis que:
    http://dansesurlamerde.blogspot.com/2009/11/sobre-agencia-dos-nao-humanos.html

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  2. claro que não.
    ele é doce, ela é uma grossa.

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