7 de nov. de 2010

Poema da falta de tema

do absoluto eterno relativizado
ignorava verdades insípidas.
disfarça conhecimentos inexistentes
com discursos pré-concebidos.

falava de forma circular,
não pelo prazer de ser prolixo,
nem por exercício narcisistico:
masturbações lexicais.

muito falava para pouco sentido
e fingia que chegaria a teses inovadoras
mas no fundo do âmago e do Ser
carregava uma certeza

nada a dizer.

Um comentário:

  1. percepções confundidas nas nuances do ser, trocadilhos de signos e símbolos.

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